sexta-feira, 10 de abril de 2009

Le Corbusier



Corbusier incorporou o que Marx chamou: "homem renascentista do futuro". A sua obra como pintor, arquitecto, designer e escritor é fabulosa, maquetas de projectos e mais de 50 primeiras edições de livros publicados em 60 anos de trabalho.
Não foi por acaso que, ao ser interrogado por volta de 1930 sobre qual era a sua profissão, a propósito do seu pedido de naturalidade francesa, Le Corbusier respondeu: "Letrado".
Depois de uma série de viagens pela Europa e Turquia e após estágios nos ateliers de Auguste Perret, em Paris, e Peter Behrens, em Berlim, Charles-Édouard Jeanneret (Le Coubusier) deixou, finalmente, a sua cidade natal para, em Janeiro de 1917, viver em Paris.
Através de publicações como a revista “L'Esprit Nouveau” e o livro “Por uma Arquitectura”, editados no início dos Anos 20, Le Corbusier defendia o purismo na arquitectura e lançava as bases de um modernismo racionalista.
Os seus estudos sobre as estruturas independentes de pilares e lajes levaram-no a formular, no final dos Anos 20, aquilo que se poderia chamar a lei fundamental do Modernismo: os "cinco pontos da arquitectura".
Tais pontos foram materializados em projectos como a Villa Savoye, nos arredores de Paris, com os seus pilares, a planta e fachada livres, o tecto-jardim e janelas corridas horizontais.

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